quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Humor surpreende público do XI Festival de Artes do IFG


Com uma pitada de irreverência, os artistas que se apresentaram na noite desta quarta-feira, 25 de setembro, arrancaram sorrisos do público que prestigiou os eventos do XI Festival de Artes do IFG. Na praça e no palco, a dramaticidade teatral apostou no humor e no inusitado como forma de atrair moradores e visitantes.

No Teatro São Joaquim o espetáculo Amostra Grátis, apresentado pela gaúcha Ana Carolina Muller Fuchs, encantou o público ao encenar o universo dos palhaços. A atriz, que visita a cidade de Goiás pela primeira vez, lembra que a receptividade da plateia é fundamental para o desenvolvimento do trabalho no palco, isso porque a cada espetáculo algo novo é agregado a partir da reação do público. No XI Festival de Artes do IFG não foi diferente.  “Hoje eu descobri coisas novas. Por exemplo, eu percebi a reação do público e explorei a quebra, a passagem, entre o debochado, o sensual, para trazer elementos da ingenuidade”, relata Ana Carolina ao discorrer sobre trechos da peça.

A medida agradou Beatriz Pereira Dias, de 34 anos, que aproveitou a oportunidade para comparecer com a família ao teatro. “Eu gostei muito da forma como ela expressou os temas, principalmente o romantismo”, destaca a moradora da cidade ao relatar o que mais a encantou durante o espetáculo. Beatriz, que participa do Programa Mulheres Mil do Câmpus Cidade de Goiás, também relatou os benefícios do evento para a população local: “Eu acho muito importante porque eu posso trazer meus filhos e a arte pode dar novas perspectivas para os jovens”.

O público que compareceu na Praça de Eventos interagiu com a intervenção Aparecidas, do grupo ¿por quá?. Os artistas surpreenderam as pessoas pela forma inusitada de se apresentarem. Os dançarinos circularam entre o público e pousaram para fotos. Ainda no mesmo local, o grupo do Distrito Federal, Circo Teatro Udigrudi, trouxe para o palco temas relevantes sobre meio ambiente e sociedade.

Em cena, o espetáculo O Ovo apostou na criatividade para chamar a atenção do público para problemas como fome e lixo. Luciano Porto, que integra o Circo Teatro Udigrudi juntamente com Márcio Vieira e Zé Regino, explica a importância dessa discussão: “O Ovo partiu da preocupação com o lixo. O tema é sempre atual, pois enquanto tiver fome e lixo nas ruas, sempre será um tema para ser abordado. O lixo só é lixo quando não pode ser aproveitado e tudo pode ser aproveitado”. Essa foi a primeira apresentação do espetáculo ao ar livre.

O XI Festival de Artes do IFG continua com uma extensa programação hoje, 26 de setembro. À tarde ocorrem as oficinas, comunicações científicas e apresentações. Às 19h, no Teatro São Joaquim tem apresentação Fina Flor de Goiás, Coro de Câmara do IFG e o espetáculo Duo Limiares. Para encerrar a noite ocorre o show do cantor Filipe Catto.


Coordenação de Comunicação Social | Câmpus Goiânia


 

 

 

 

 

 

 

 

“Momento com o Patrimônio” enriquece programação do Festival de Artes


Os alunos do IFG que participam do Festival de Artes têm a oportunidade de participar de uma ação educativa realizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN). O objetivo é apresentar o conceito de patrimônio histórico e o trabalho de conservação realizado pela Instituição. Sempre às 10h30 são realizadas palestras abertas aos estudantes vindos dos diversos câmpus do IFG.

Hoje participaram 26 alunos dos câmpus Aparecida e Luziânia. Felipe Mattiello, aluno do curso Integrado de Mecânica do câmpus Luziânia, se surpreendeu ao saber que existem bens tombados pelo IPHAN em sua cidade. “É a primeira vez que tenho contato com o tema e foi importante saber que existem prédios tombados e fiscalizados pelo IPHAN em Luziânia”.

Beatriz Otto de Santana, palestrante de hoje e coordenadora técnica do IPHAN, fez um apanhado geral sobre as categorias de patrimônio reconhecidas pelo IPHAN e sobre o trabalho de normatização realizado pelo órgão. Ela também ressaltou a importância do título de Patrimônio da Humanidade conferido à Cidade de Goiás. “Esta cidade é uma joia que conseguiu preservar na íntegra 70% de suas edificações”.

A palestrante também falou sobre a importância da implantação do câmpus IFG na cidade de Goiás. “O IFG ocupa hoje o quartel do XX, um bem tombado que está inserido num conjunto histórico maior. Esta ocupação representa a retomada da história do Instituto nesta cidade, o que é muito importante para a população e também para nós do IPHAN”, enfatizou.

Para Selma Saddi, superintendente regional do IPHAN, o espaço no Festival de Artes favorece uma maior aproximação com a juventude. “Esta parceria do IPHAN com o IFG é essencial para viabilizar este contato, oportunizando a conscientização de nossos jovens sobre a importância da preservação do patrimônio”.

Comunicação Social/Câmpus Cidade de Goiás

Palco Aberto recebe apresentações musicais


Com uma programação variada, o XI Festival de Artes de Goiás abriu também espaço para apresentações artísticas de artistas individuais ou grupos que estejam inscritos em oficinas e/ou palestras do festival e queiram se apresentar para o público. As apresentações estão sendo realizadas no “Palco Aberto”, montado no Largo do Chafariz, próximo do Câmpus Cidade de Goiás.

Na terça-feira, dia 24, o Palco Aberto foi ocupado por duas apresentações musicais: a Banda Kayro e a Banda Conselho de Classe, que se apresentaram às 17h30 e 18h, respectivamente.

Para hoje, dia 25, estão programadas as apresentações de Wayne Martins, música, às 17h30, e Pedro Jordão, música instrumental, às 18h.

Para amanhã, dia 26, ainda não há inscritos para se apresentarem, mas de acordo com a professora Lídia Leal, responsável pelo Palco Aberto,  inscrições ainda podem ser feitas.

Coordenação-Geral de Comunicação Social/Reitoria

Professores de filosofia e arte participam de eventos científicos


O X Seminário de Educação Estética e o IV Encontro de Filosofia começaram o dia de hoje, 25 de setembro, com palestras que reuniram professores de todos os câmpus do IFG, além de profissionais de diversas outras instituições de ensino como a Rede Estadual de Educação e a Universidade Federal de Goiás (UFG). A partir de hoje, os eventos seguem com programações distintas voltadas para os professores de cada uma das áreas de ensino.

A mesa redonda com os professores Carlos Kater (USP), Ronald Auad (UNIFAL-MG) e Rafael Guaratto (UFG) discutiu a temática “Arte, linguagens e (re)encontros” dentro do X Seminário de Educação Estética, no Teatro São Joaquim. Dentro do IV Encontro de Filosofia, foi ministrada a palestra “A Filosofia da diferença na literatura de Guimarães Rosa” com Paulo Petronílio (UNB).

Para Eliton Pereira, professor de música do câmpus Aparecida e coordenador do X Seminário de Educação Estética, o evento é pioneiro em Goiás e se consolidou ao longo de 10 anos como um espaço de encontro dos arte educadores do Estado. “É um momento de diálogo muito importante que enriquece as experiências e amplia a discussão com outras disciplinas”.

Já Sandro Henrique Ribeiro, professor do câmpus Aparecida e coordenador do IV Encontro de Filosofia destacou a preocupação do Instituto na busca pela melhoria da qualidade de ensino. “O evento busca uma abertura de espaço para discussão das relações entre as humanidades, o que indica a preocupação do IFG com uma formação humanística diferenciada”.

Os dois eventos seguem ao longo do dia com oficinas e apresentação de trabalhos científicos na UEG. Segundo os coordenadores, no total foram mais de 50 comunicações inscritas para apresentação durante todo o evento. A programação do X Seminário de Educação Estética e do IV Encontro de Filosofia será encerrada na sexta-feira, 27, a partir das 09h30, com os Fóruns de professores do IFG no Quartel do XX.
Comunicação Social/Câmpus Cidade de Goiás


 








 

Violoncelos da Amazônia agitam o público do Festival de Artes


Os onze músicos da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia viajaram mais de trinta horas pra chegarem à Cidade de Goiás. E da cidade de Belém do Pará eles trouxeram irreverência e jovialidade para o XI Festival de Artes de Goiás. Na noite de 3ª feira a orquestra regida pelo professor Áureo levantou o público da Praça de Eventos com rock pesado e a mais inusitada performance. O local da apresentação estava lotado e o grupo formado por músicos adolescentes saiu do lugar comum e colocou a plateia pra pular e dançar em frente ao palco.

De acordo com o professor que criou esse trabalho, as apresentações da Orquestra sempre levantam e provocam a plateia, mas ele comenta também que em Goiás isso aconteceu de forma muito especial: “O calor da cidade parece ter provocado uma sensação diferente nos meus alunos. Eles nunca se soltaram tanto durante um show. Foi incrível a recepção do público do Festival, estamos muito felizes e esperamos voltar mais vezes”, disse Áureo.

Programação ampla e variada até o final da semana

Mais uma vez a curadoria do Festival de Artes pensou com muito cuidado em todas as atrações do evento. As diferentes modalidades artísticas estão representadas e podem ser vistas de perto pelo público, que tem lotado os eventos.

Além da Orquestra de Violocenlistas da Amazônia, na noite de terça-feira o Coro Cênico do Ciranda da Arte se apresentou no Teatro São Joaquim e também fez vibrar a plateia, com músicas do rock nacional e da Música Popular Brasileira.

Nesta 4ª feira, 25/09, é a vez do Circo sair da lona e passar para o palco. Às nove horas da noite acontece a apresentação teatral do grupo Circo Teatro Udigrudi, de Brasília/DF. Eles já têm uma trajetória de 32 anos de existência e com a comédia O Ovo, em cartaz há 10 anos, os artistas pretendem fazer com a que a plateia ria muito, mas também pense em um tema muito importante, que é a reciclagem e reutilização do lixo produzido pelo homem.

Antes do Circo Teatro Udi Grudi o Grupo de dança contemporânea ?por quá?, de Goiânia, faz uma intervenção às 19h, abrindo o palco do Teatro São Joaquim pra uma outra apresentação, o espetáculo Amostra Grátis, da atriz circense gaúcha Ana Caroina Muller Fuchs.

Na 5ª feira o dia começa com Grupo Samba de Roda da Vila, às 9h da manhã, na Universidade Estadual de Goiás. Às 19h é a vez da Fina Flor de Goyaz e do Coro de Câmara do IFG – Câmpus Aparecida de Goiânia, no Teatro São Joaquim. E às 21h, na Praça de Eventos, acontece o show com Filipe Catto.

O intercâmbio e o encontro - ou reencontro - entre linguagens artísticas, criadores e pensadores desta arte, este é o foco desta edição do Festival. Todas as atrações são gratuitas.

Coordenação de Comunicação Social/Aparecida de Goiânia.

Oficinas Culturais e Filosóficas agitam a cidade de Goiás na XI Edição do Festival de Artes


Na tarde desta terça-feira, 24 de setembro, quem ocupou o cenário das artes na Cidade de Goiás foram os alunos inscritos nas 27 oficinas culturais e filosóficas que se espalharam por diversos espaços e núcleos artísticos da antiga Vila Boa. Segundo a professora Luciana Ribeiro, que integra a equipe organizadora do evento, houve mais 1.600 inscrições nos dias que antecederam o Festival.
De acordo com a coordenadora “Foi preciso filtrar e redistribuir os inscritos porque muitos queriam fazer mais de uma oficina, e a quantidade de vagas não atendia a todos”. As aulas acontecem sob a batuta de mestres reconhecidos internacionalmente. A oficina Música e Criatividade, por exemplo, está sendo ministrada pelo regente e compositor, Estércio Marquez Cunha. A oficina de circo chamada E o palhaço o que é? está sendo conduzida pela educadora e atriz circense Ana Carolina Muller Fuchs, do Rio Grande do Sul, e acontece no picadeiro do circo da Vila Esperança.
Pratas da casa também são parte do Reencontro proposto por esta edição do Festival de Artes. Izabela Nascente é um desses casos. A atriz e bonequeira começou sua trajetória artística na antiga Escola Técnica e sempre participou do Festival como aluna ou como espectadora. Na edição deste ano ela volta ao evento, mas desta vez como oficineira, ministrando o curso Teatro de Bonecos. A atriz também integra o elenco de “Gato Negro”, espetáculo teatral de rua da Cia de Teatro Nu Escuro, que abriu a mostra artística na noite de 2ª feira, diz que sente orgulho por fazer parte desta história e pontua: “Hoje eu trago meu conhecimento pra garotada que vem a Goiás com sede de cultura, como eu fazia há anos atrás. Toda nossa Companhia de Teatro está muito feliz por mais uma vez assistir essa cidade se iluminar com tantas possibilidades criativas”.
Artistas da cidade de Goiás também foram convidados a se tornarem professores. Esse é o caso do artista plástico José Rogério Carvalho, também conhecido como Kó, que ministra o curso de três dias de escultura em pedra-sabão. Já Marcelo Emos de Andrade, que também é artesão vilaboense, ministra a oficina de mandalas com mosaico. As aulas acontecem no ateliê do escultor Kó, chamado de Espaço Criativo.
Inscrições
As oficinas continuam nas tardes de quarta e quinta-feira. As inscrições pela internet já foram encerradas, mas a organização do Festival de Artes garante que todos que quiserem participar serão recebidos pelos professores, mesmo sem a inscrição prévia. Basta escolher uma das modalidades e ir até o local onde acontece a aula.
Coordenação de Comunicação Social/Aparecida de Goiânia.

Charles Feitosa fala de filosofia e arte na conferência de abertura

A Conferência de abertura Criar (re) encontros do IV Encontro de Filosofia e X Seminário de Educação Estética reuniu hoje, 24 de setembro, no Teatro São Joaquim, professores dos 10 câmpus do IFG para a palestra “Transdisciplinaridade e Transculturalidade nas Artes e na Filosofia” com o professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Charles Feitosa.

Esta é a segunda vez que o autor do livro “Explicando Filosofia com a Arte” participa do Festival de Artes do IFG. Neste ano, a proposta é discutir a contribuição da filosofia contemporânea moderna e da arte na desconstrução do dualismo cartesiano (separação corpo/mente, teoria/prática, pensamento/ação). “Toda nossa pedagogia é baseada nestas divisões e no utilitarismo que nos acostumou a achar que tudo serve para alguma coisa, a filosofia e a arte, aparentemente, não servem para nada, mas elas têm grandes repercussões, servem para ganharmos a compreensão da nossa conexão com a realidade”.

A proposta do professor Charles Feitosa é que filosofia e arte contribuam para o intercâmbio entre as divisões e que haja uma reciprocidade entre corpo e mente. “É uma nova filosofia que enxerga o ser humano de uma outra forma e que tem uma relação com a realidade que não é imediata, mas é profunda”, afirmou o professor.

Ainda hoje, no decorrer do dia, acontecem, simultaneamente e em diversos locais, oficinas de filosofia e de artes em que participam alunos de todos os câmpus do IFG. Na Universidade Estadual de Goiás (UEG) os professores de filosofia participam de comunicações de trabalhos científicos, dentro da programação do IV Encontro de Filosofia. Amanhã pela manhã, no teatro São Joaquim, haverá uma conferência com a temática “Arte, linguagens e (re)encontros”, dentro do X Seminário de Educação Estética.

Programação Artística

A Companhia de Teatro Sala 3, com o teatro lotado de estudantes de diversas escolas da cidade, abriu hoje pela manhã a programação do dia do evento com o espetáculo “Cora Coralinha”. Repleto de elementos lúdicos, a história traz trechos da obra da poetisa vilaboense interpretados por Aninha (personagem de Cora quando criança) que se encontra com uma companhia de teatro falida que a ajuda na busca pela casa da ponte.

Hoje, às 17h30, começam as apresentações no Palco Aberto, localizado na Praça do Chafariz. No teatro São Joaquim, às 19h, o coro cênico Ciranda da Arte apresenta o espetáculo "Rapsódia". A programação do dia será encerrada pela Orquestra de Violoncelistas da Amazônia, do Pará, que se apresenta às 21h na Praça de Eventos.

Comunicação Social/Câmpus Cidade de Goiás/Reitoria